Por: Aline Liquer Corrêa e Mayara Lyra Bertolani – Graduandas em Economia pela UFES
Até a primeira metade do século XX, a economia capixaba apresentava-se estagnada, tendo seus índices de crescimento menor do que a média nacional. A partir dos anos 70, na direção da política econômica nacional, o Estado tomou um rumo distinto daquele existente até então. Nesse contexto, teve inicio a formulação do que veio a ser os “Grandes Projetos Industriais”, dando forma concreta à modernização econômica do Espírito Santo.
Desestrutura-se, portanto, um modelo primário exportador em função de um novo padrão de acumulação – o urbano-industrial. Com uma infraestrutura bem montada (transportes, comunicação, energia e portos), o Espírito Santo passou a viabilizar sua maior integração ao capitalismo nacional e internacional. Este fato marcou as grandes mudanças na economia com ampla diversificação em sua base produtiva, que de predomínio agroexportadora, passou a ser identificada a partir de um modelo econômico centrado em commodities industriais de produção em larga escala.